Post by guest on Feb 2, 2007 13:58:52 GMT 1
C.O.I. distinguido com Prémio Campeão da Terra 2007
O Comité Olímpico Internacional e o seu Presidente, Jacques Rogge, vão ser distinguidos com o título de Campeão da Terra 2007 pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP), a par do antigo vice-presidente norte-americano Al Gore e de cinco outros proeminentes líderes ambientais, em cerimónia a realizar em Singapura em 19 de Abril.
O Troféu a Jacques Rogge e ao C.O.I. é justificado pela UNEP por terem introduzido na agenda do desporto e do ambiente maiores recursos para um desenvolvimento sustentado e pela exigência de rigorosos requisitos ambientais nos dossiers de candidatura das cidades que queiram organizar os Jogos Olímpicos.
«Sinto-me muito honrado em receber este prémio, que constitui grande reconhecimento à responsabilidade e compromisso do C.O.I. em aumentar a divulgação da importância do desenvolvimento sustentado no desporto», declarou Jacques Rogge.
Atribuídos pela terceira vez, os Troféus Campeão da Terra reconhecem proeminentes e inspiradores líderes ambientais de cada região do mundo, os quais, pela sua orientação, visão e criatividade, tenham causado impacto a nível político.
«Desde o começo da década de 90, o C.O.I. e o Movimento Olímpico tomaram o ambiente e o crescimento sustentado progressivamente em maior consideração, ao longo de cada ciclo olímpico de quatro anos. O conceito «Jogos Verdes» desenvolveu-se na realidade. Hoje, desde o lançamento de uma candidatura à organização dos Jogos Olímpicos até ao impacto a longo prazo dos próprios Jogos, a protecção ambiental e, sobretudo, a sustentabilidade são elementos prioritários na planificação dos Jogos e respectivas operações. Tenho muito orgulhoso nisso e quero agradecer à UNEP pelo reconhecimento destes esforços», acrescentou o presidente do C.O.I.
Os Jogos Olímpicos dizem respeito sobretudo ao desporto e aos atletas, mas podem trazer importantes benefícios ambientais se forem planeados, geridos e conduzidos de uma forma que minimize os impactos e efeitos adversos.
A oportunidade de os Jogos também serem usados para deixar um legado de sustentabilidade ambiental, como por exemplo a reabilitação e revitalização de locais, desenvolveu a consciência ambiental e estimulou práticas e políticas de defesa do meio ambiente. Podem encorajar e facilitar fortes acções ambientais, desenvolvimento de tecnologias e produtos nas cidades e países, através do valor educacional do bom exemplo.
Turim 2006
Um belo exemplo do trabalho do C.O.I. com o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos foi a edição do ano passado dos Jogos de Inverno, em Turim, Itália.
Entre as principais iniciativas, contam-se a compensação das emissões de gás no efeito de estufa, minimização de desperdícios sólidos e importantes conquistas em áreas como a conservação de água e do ecossistema montanhoso ou o desenvolvimento de sistemas de transportes e edifícios amigos do ambiente.
O relatório de Turim-2006 também realça a adopção de certificação ambiental e de soluções de gestão como a EMAS (Sistema Europeu de Eco Gestão & Auditoria) e a ISO 14001, bem como a adopção de eco normas pelos hotéis e na Aldeia Olímpica.
Pequim 2008
Os desafios ambientais dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008 são inquestionavelmente superiores aos de Jogos precedentes, em função do contexto e do impacto do rápido desenvolvimento da China.
Para lá dos 16 dias de competições, o C.O.I espera que os procedimentos, bem como os acordos com terceiros (caso do Memorando de Entendimento com a UNEP), tenham pelo menos algum impacto positivo no largo contexto da sustentabilidade ambiental.
Esta matéria vai ser discutida exaustivamente na 7.ª Conferência Mundial sobre Desporto e Ambiente, a realizar de 25 a 27 de Setembro deste ano em Pequim.
O Comité Organizador dos Jogos (BOCOG) já recebeu a certificação ISO 14001 pelo seu sistema de gestão ambiental e emitiu as orientações ambientais para os projectos de construção e renovação dos sítios olímpicos, para os serviços de «catering» olímpico, acomodação, marketing e grandes eventos.
Em associação com as autoridades locais, tem sido desenvolvido um grande trabalho de educação ambiental, melhoria da qualidade do ar, tratamento de águas, florestação e gestão de lixos.
Pequim 2008 também está conduzindo, a par de Vancouver 2010 e Londres 2012, o estudo Impacto dos Jogos Olímpicos (OGI), lançado pelo C.O.I., com o objectivo de ajudar os seus parceiros a perceberem o impacto da edição dos Jogos que foram, respectivamente, escolhidas para organizar.
A profusão de documentação OGI já emitida pelo C.O.I. possibilita às actuais cidades candidatas alargarem os seus limites e responsabilidades no âmbito não apenas das iniciativas e preocupações ambientais, mas também pela adopção de um crescimento sustentado como visão e objectivo que pontue todo o seu projecto.
O Comité Olímpico Internacional e o seu Presidente, Jacques Rogge, vão ser distinguidos com o título de Campeão da Terra 2007 pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP), a par do antigo vice-presidente norte-americano Al Gore e de cinco outros proeminentes líderes ambientais, em cerimónia a realizar em Singapura em 19 de Abril.
O Troféu a Jacques Rogge e ao C.O.I. é justificado pela UNEP por terem introduzido na agenda do desporto e do ambiente maiores recursos para um desenvolvimento sustentado e pela exigência de rigorosos requisitos ambientais nos dossiers de candidatura das cidades que queiram organizar os Jogos Olímpicos.
«Sinto-me muito honrado em receber este prémio, que constitui grande reconhecimento à responsabilidade e compromisso do C.O.I. em aumentar a divulgação da importância do desenvolvimento sustentado no desporto», declarou Jacques Rogge.
Atribuídos pela terceira vez, os Troféus Campeão da Terra reconhecem proeminentes e inspiradores líderes ambientais de cada região do mundo, os quais, pela sua orientação, visão e criatividade, tenham causado impacto a nível político.
«Desde o começo da década de 90, o C.O.I. e o Movimento Olímpico tomaram o ambiente e o crescimento sustentado progressivamente em maior consideração, ao longo de cada ciclo olímpico de quatro anos. O conceito «Jogos Verdes» desenvolveu-se na realidade. Hoje, desde o lançamento de uma candidatura à organização dos Jogos Olímpicos até ao impacto a longo prazo dos próprios Jogos, a protecção ambiental e, sobretudo, a sustentabilidade são elementos prioritários na planificação dos Jogos e respectivas operações. Tenho muito orgulhoso nisso e quero agradecer à UNEP pelo reconhecimento destes esforços», acrescentou o presidente do C.O.I.
Os Jogos Olímpicos dizem respeito sobretudo ao desporto e aos atletas, mas podem trazer importantes benefícios ambientais se forem planeados, geridos e conduzidos de uma forma que minimize os impactos e efeitos adversos.
A oportunidade de os Jogos também serem usados para deixar um legado de sustentabilidade ambiental, como por exemplo a reabilitação e revitalização de locais, desenvolveu a consciência ambiental e estimulou práticas e políticas de defesa do meio ambiente. Podem encorajar e facilitar fortes acções ambientais, desenvolvimento de tecnologias e produtos nas cidades e países, através do valor educacional do bom exemplo.
Turim 2006
Um belo exemplo do trabalho do C.O.I. com o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos foi a edição do ano passado dos Jogos de Inverno, em Turim, Itália.
Entre as principais iniciativas, contam-se a compensação das emissões de gás no efeito de estufa, minimização de desperdícios sólidos e importantes conquistas em áreas como a conservação de água e do ecossistema montanhoso ou o desenvolvimento de sistemas de transportes e edifícios amigos do ambiente.
O relatório de Turim-2006 também realça a adopção de certificação ambiental e de soluções de gestão como a EMAS (Sistema Europeu de Eco Gestão & Auditoria) e a ISO 14001, bem como a adopção de eco normas pelos hotéis e na Aldeia Olímpica.
Pequim 2008
Os desafios ambientais dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008 são inquestionavelmente superiores aos de Jogos precedentes, em função do contexto e do impacto do rápido desenvolvimento da China.
Para lá dos 16 dias de competições, o C.O.I espera que os procedimentos, bem como os acordos com terceiros (caso do Memorando de Entendimento com a UNEP), tenham pelo menos algum impacto positivo no largo contexto da sustentabilidade ambiental.
Esta matéria vai ser discutida exaustivamente na 7.ª Conferência Mundial sobre Desporto e Ambiente, a realizar de 25 a 27 de Setembro deste ano em Pequim.
O Comité Organizador dos Jogos (BOCOG) já recebeu a certificação ISO 14001 pelo seu sistema de gestão ambiental e emitiu as orientações ambientais para os projectos de construção e renovação dos sítios olímpicos, para os serviços de «catering» olímpico, acomodação, marketing e grandes eventos.
Em associação com as autoridades locais, tem sido desenvolvido um grande trabalho de educação ambiental, melhoria da qualidade do ar, tratamento de águas, florestação e gestão de lixos.
Pequim 2008 também está conduzindo, a par de Vancouver 2010 e Londres 2012, o estudo Impacto dos Jogos Olímpicos (OGI), lançado pelo C.O.I., com o objectivo de ajudar os seus parceiros a perceberem o impacto da edição dos Jogos que foram, respectivamente, escolhidas para organizar.
A profusão de documentação OGI já emitida pelo C.O.I. possibilita às actuais cidades candidatas alargarem os seus limites e responsabilidades no âmbito não apenas das iniciativas e preocupações ambientais, mas também pela adopção de um crescimento sustentado como visão e objectivo que pontue todo o seu projecto.