war
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Post by war on Nov 1, 2006 0:12:50 GMT 1
um texto interessante sobre a forma de gerar potencia nas artes tradicionais japonesas (infelizmente em japones se ouver um voluntario k keira traduzir ;D)
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war
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Post by war on Nov 1, 2006 0:19:53 GMT 1
e é em inglés
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Post by joseverson on Nov 1, 2006 0:24:40 GMT 1
Mais coisa menos coisa, o artigo diz o seguinte: GUERRA PERCEPTUAL NAS ARTES MARCIAIS JAPONESAS CLÁSSICAS: O que uma pessoa antecipa e percebe quando contacta o corpo de alguma outra pessoa.
Akira IWABUCHI - Universidade Daito Bunka, Tokyo - Japão
INTRODUÇÃO
O que uma pessoa antecipa e percebe quando contacta o corpo de alguma outra pessoa. Vamos considerar a questão a olhar o exemplo da "queda-de-braço". Quando dois homens defrontam-se em "queda-de-braço", fixam os seus cotovelos firmemente sobre uma mesa e agarram as mãos um do outro. Uma vez que a "queda-de-braço" começa, eles usualmente geram torque através da rotação dos seus ante-braços ao redor dos cotovelos fixos. Neste caso, o movimento dos seus ante-braços assemelha-se ao movimento de uma dobradiça e os seus cotovelos desempenham o papel do suporte da dobradiça (modo "Suporte-Cotovelo"). Algumas vezes, eles mal movem os seus ante-braços. Ao invés disso, eles geram torque rodando as suas mãos ao redor dos pulsos. Aqui, a fim de gerar força efectiva, é importante fixar a posição dos pulsos (modo "Suporte-pulso").
Durante a queda-de-braço, os adversários contactam o corpo do oponente apenas pelas mãos. Consequentemente, é natural que os adversários percebam a força de empurrar exercida pela mão do outro oponente. Mas, pode ele registar informação de uma parte mais próxima do corpo do seu oponente apenas através do contacto manual? Se a mão do lutador é empurrada através do modo "Suporte-cotovelo" em um ensaio, e em modo "Suporte-pulso" em outro ensaio, e se a amplitude e direcção da força de empurrão exercida pela mão do oponente for idêntica em ambos ensaios, pode o lutador distinguir estes dois modos sem a ajuda dos seus olhos?
O objectivo deste estudo é examinar se uma pessoa é capaz de perceber informação de partes mais próximas do corpo de outras pessoas, quando em contacto com os seus corpos apenas pelas mãos. Em particular (este estudo) foca na abilidade de antecipar e perceber a posição dos suportes dos corpos de outras pessoas através de um ponto de contacto nas mãos. Se uma pessoa puder perceber os suportes dos corpos de uma outra pessoa, esta pessoa deveria ser capaz de distinguir os seus corpos em modos Suporte-cotovelo e Suporte-pulso, mesmo se a amplitude e direcção da força de empurrão exercida pela mão da outra pessoa fosse sempre idêntica.
Para conduzir uma experiência, o objecto de pesquisa necessita de ter a abilidade de, no mínimo, lutar contra sujeitos com dois modos diferentes de suportes (exemplo: modo suporte-cotovelo e suporte-pulso). Contudo, não é dado a pessoas comuns um treino especial para controlar os seus corpos e não podem controlar os seus tipos de suporte livremente.
O autor, por esta razão, investigou as abilidades corporais que fazem possível controlar a posição dos suportes do corpo na teoria, e descobriu que as abilidades necessárias para a experiência eram, de facto, preservadas nas Artes Marciais Japonesas Clássicas.
Neste estudo, inicialmente, é apresentado o único caracter das Artes marciais Japonesas Clássicas como "Guerra perceptual". Então, uma experiência sobre percepção corpórea é conduzida através da utilização de um especialista em Artes Marciais Japonesas Clássicas como objecto de pesquisa.
O estudo sugere que quando uma pessoa estabelece contacto com o corpo de uma outra pessoa através das mãos, ele é capazde perceber o estado de proximidade do corpo de outra pessoa (exemplo: a posição dos suportes do movimento em forma de dobradiça), através do ponto de contacto nas mãos.
MÉTODO (1)
Antes de conduzir o estudo experimental sobre percepção corpórea, informações sobre as abilidades corpóreas nas Artes Marciais Japonesas Clássicas foram obtidas pela investigação teórica e trabalhos de campo.
Os resultados são descritos nas duas secções seguintes:
AS ARTES MARCIAIS JAPONESAS CLÁSSICAS COMO "GUERRA PERCEPTUAL".
Existem vários tipos de Artes Marciais ao redor do mundo, e muitas delas dão maior importância ao desenvolvimento da força muscular do que às abilidades perceptuais. Nestas Artes Marciais, o maior é estremamente superior ao mais pequeno.
Nas Artes Marciais Japonesas Clássicas, em contraste, episódios são descritos nos quais um homem pequeno e idoso com pouca força muscular projecta um homem maior e mais poderoso. São estes episódios apenas histórias inventadas? Muitos especialistas em Artes Marciais no Japão hoje, quer modernos ou clássicos, não acreditam nestes episódios e passam muito tempo a desenvolver força muscular e tornando os seus corpos volumosos.
Por outro lado, um pequeno número de artistas marciais acreditam que os episódios são verdadeiros.
Yoshinori Kono, um Mestre de Artes Marciais Japonesas Clássicas, é um da minoria que tem a mesma crença (Kono, 1986, 1987) (Fig. 1). Ele estabeleceu o "Shoseikan, Bujutsu Keiko Kenkyukai (Associação para Pesquisa do Treino de Artes Marciais)" em 1978, e desenvolveu muitas técnicas originais inspiradas nos episódios das histórias das Artes Marciais Japonesas Clássicas.
(Fig. 1 - Yoshinori Kono)
De acordo com Kono, as Artes Narciais Japonesas Clássicas são uma forma de "Guerra perceptual" cujas técnicas têm por objectivo exceder em astúcia uma antecipação do oponente na percepção corpórea. Quando a antecipação do oponente é excedida, a sua percepção é momentaneamente interrompida. Durante esta interrupção, ele não pode lutar com a sua força total e pode ser portanto derrotado mesmo por uma força consideravelmente mais fraca. Kono acredita que as capacidades corporais para exceder a antecipação do oponente tornou possível desenvolver técnicas aparentemente milagrosas como são indicadas nos episódios (Pranin & Kono, 1992).
Este caracter único das Artes Marciais Japonesas Clássicas, bem como outros aspectos da cultura Japonesa tradicional, desapareceram depois da abertura do Japão para o mundo em 1854. Civilização e iluminação rapidamente ocorreram, e no lugar dos métodos de treino das Artes Marciais Japonesas Clássicas, desportos ocidentais foram adoptados sob a orientação do governo japonês. Consequentemente, não somente as Artes Marciais modernas como Judo e Aikido, mas também as chamadas "clássicas" como Jujutsu foram alteradas em natureza e convertidas a desportos modernos (exemplo: "Tairon", 1999).
TECNICAS DE YOSHINORI KONO
De acordo com Kono, o princípio básico do movimento dos ocidentais e Japoneses modernos é "torcido" (como o movimento de uma dobradiça ou como o movimento do dispositivo do automóvel que limpa o pára-bisas) no qual alguém fixa uma certa parte do compo como um suporte da dobradiça e gera torque pela rotação de outra parte do corpo como a dobradiça ao redor da parte fixa.
Por exemplo, ocidentais e japoneses modernos caminham de forma que o braço direito (esquerdo) avança simultaneamente com a perna esquerda (direita). Isto significa que quando caminham, as suas cinturas funcionam como os suportes de uma dobradiça e ao movimentar os seus corpos ao redor das cinturas é usado para direccionar a força para caminhar.
Por outro lado, os Japoneses dos tempos antigos caminhavam em um estilo directo. Ele caminhavam de forma que o braço direito (esquerdo) avançava em simultãneo com a perna direita (esquerda) ("Tairon," 1999, Takechi, 1985). É naturalmente suposto que o movimento dos guerreiros Japonesas Clássicos fosse também em estilo directo.
Devido a "torção" estar profundamente enraizado no movimento das pessoas contemporãneas, Mestre Kono conclui que quando eles percebem o movimento de outra pessoa, eles implicitamente antecipam que o movimento da outra pessoa será uma variação da "torção". Se isto for verdadeiro, então o movimento "directo" deveria ser capas de excedeer a antecipação de um movimento corporal "torcido". Depois de perceber isto, Kono fez esforços para abolir o movimento "torcido" que estava enraizado no seu corpo, e reorganizou todos os seus movimentos para se tornassem "directos". Depois desta reorganização, a eficácia das suas técnicas aumentaram drasticamente. Agora, ele está acima dos 50, mas dia após dia, os seus movimentos se estão a tornar mais e mais rápidos e suas técnicas cada vez mais impressionantes, apesar de ele nunca ter feito qualquer dos treinos musculares usuais como levantamento de pesos. As suas capacidades corporais são úteis em defesa como em ataque. De facto, o autor testemunhou um lutador de Sumo profissional com 170 Kg de peso tentar, de forma infrutífera, derrubar o Mestre Kono, cujo peso é apenas 62 Kg. Kono afirma que as capacidades corporais nas Artes Marciais Japonesas Clássicas são úteis nos desportos modernos.
Hoje, não apeenas praticantes de Artes Marciais como o Kendo, Judo, Sumo, karate e Aikido, como também treinadores e atletas profissionais desportivos como boxing, Futebol americano e Rugby frequentemente visitam o Mestre Kono para aprender movimentação rápida e efectiva. Notou-se que Hiroshi Shiraishi, um treinador desportivo famoso conhecido por ter treinado Carl Lewis (Atletismo), John McEnroe (tennis), Kimiko Date (tennis) e muitos outros atletas desportivos profissionais incorporaram as técnicas do Mestre Kono nos seus métodos de treino desportivo.
MÉTODO (2)
A seguir, uma experiência foi conduzida para examinar se é possível para alguém preceber informação de uma parte mais próxima do corpo de outra pessoa, quando os seus corpos eestão em contacto pelas mãos.
Quando uma pessoa comum luta usando força física, elas usualmente fixam uma articulação particular (ombro, cotovelo, etc.) como o suporte de uma dobradiça. Consequentemente, as pessoas estão acostumadas ao modo "Suporte-fixo". O Mestre Kono, contudo, desenvolveu as suas capacidades corporais para não fixar um suporte em particular, em outras palavras, a abilidade de mudar o suporte de uma parte para outra parte do seu corpo de forma contínua (modo "Suporte-alternado").
Se uma pessoa puder perceber os "suportes" do corpo de uma outra pessoa pelo contacto das suas mãos, então ele será capaz de distinguir os modos de "Suporte-fixo" e "Suporte-alternado" do corpo da outra pessoa, mesmo se a amplitude e direcção do força motriz exercida pela mão da outra pessoa for sempre idêntica.
O "design" experimental foi o seguinte:
Um total de 20 sujeitos que tinham pouco ou nenhum conhecimento de Artes Marciais Japonesas Clássicas e o Mestre Yoshinori Kono participaram na experiência usando uma técnica conhecida por "Kirikomi irimi" (Fig. 2).
a. b. c.
Fig. 2a, 2b, 2c - Kirikomi irimi, uma das técnicas das Artes Marciais Japonesas Clássicas. Neste ensaio, Kono (à esquerda) empurra para baiso a mão de um oponente no modo "Suporte-alternado" (ver texto).
No início de cada ensaio, o Mestre Kono e um sujeito estão frente a frente e cruzam os seus pulsos direitos na frente dos seus rostos (Fig. 2a). Um ponto de contacto entre os seus pulsos era o único ponto de contacto entre os seus corpos. Então o Mestre Kono tentou empurrar para baixo a mão do sujeito tanto em modo "suporte-fixo" e "Suporte-alternado". Cada sujeito participou em seis ensaios. A ordem destes dois modos era randómica de ensaio para ensaio, e o Mestre Kono esforçou-se para manter a forma de movimento de empurrar parecida nos dois modos. os sujeitos foram instuidos para resistir ao empurrão do Mestre Kono. Durante os ensaios, as posturas dos sujeitos foram observadas e depois do ensaios, os sujeitos reportaram as suas impressões sobre a técnica do Mestre Kono.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Toda vez que o Mestre Kono empurrava os sujeitos nos modos de Suporte-fixo, os sujeitos achavam fácil resistir ao empurrão, assim eles muito dificilmente perdiam o equilíbrio. Em contraste, toda vez que eram empurrados no modo "Suporte-alternado", eles perdiam o equilíbrio de forma considerável e muitos deles terminavam por cair ao solo (Fig. 2b, 2c).
Todos os sujeitos reportaram que eles não podiam distinguir entre os dois modos com os seus olhos, mas quando o Mestre Kono usava o moco "Suporte-alternado" eles sentiam que o seu corpo era difícil de controlar, como se estivessem a bater no ar. Eles também sentiram como se eles próprios tivessem parado de exercer qualqeur força por eles próprios, apesar de continuar a tentar resistir ao Mestre. O interessante é que muitos dos sujeitos reportaram que a força do empurrão do Mestre Kono parecia ser mais fraca no modo "Suporte-alternado" do que no modo "suporte-fixo", e o próprio Meestre Kono também diz que uma força mais fraca é suficiente para levar abaixo um oponente quando ele está em modo "Suporte-alternado".
Estes resultados sugerem que quando alguém está em contacto com outra pessoa somente através das mãos, esta pessoa pode perceber não somente a força motriz exercida pela mão da outra pessoa, mas também o estado de proximidade do corpo do oponente, a posição dos suportes neste estudo, através do ponto de contacto na mão. E é especulado que uma pessoa comum implicitamente antecipa que o seu oponente esta usualmente no modo "Suporte-fixo", porque esta pessoa está acostumada ao modo "Suporte-fixo" na sua vida diária e que se esta antecipação implicita for excedida, o processamento da informação na percepção do corpo do oponente será interrompida.
------------------------------------------------------------------------------- Agradeço ao Mestre Yoshinori Kono pelo seu especial apoio na elaboração deste estudo. e a Aiki News pela permissão de reproduzir as fotografias na figura 2. Correspondências deverão ser endereçadas para: Akira iwabuchi, 3-5-1003 Oyamacho, Itabashi-ku, Tokyo 173-0023, Japan (E-mail: a-i@wa2.so-net.ne.jp). -------------------------------------------------------------------------------
REFERÊNCIAS
Kono, Y. (1986). Omote no taiiku, ura no taiiku [Insides and outsides of physical education]. Tokyo: Sojinsha.
Kono, Y. (1987). Bujutsu wo kataru [On martial arts]. Tokyo: Sohjinsya.
Pranin, S. & Kono, Y. (1992, Spring). Yoshinori Kono: Budo Reexamined. Aiki News, 91, 25-31.
Tairon: Kono Yoshinori, Ueshima Keiji [Dialogue between Yoshinori Kono and Keiji Ueshima]. (1999, Feb 13). Asahi Shimbun, p.4.
Takechi, T. (1985). Buyoh no gei [Arts of the dance]. Tokyo: Tokyo Shoseki.
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Post by Battousai on Nov 1, 2006 2:50:11 GMT 1
É um texto interessante sem duvida e dentro de mim sonho que ainda possa existir uma restea de verdade no que ele encerra. Um ponto de vista diametralmente oposto entre ocidentais e orientais e que tambem é referido no texto prende-se com o tamanho dos oponentes. Com efeito, do ponto de vista japonês quanto maior é o adversário maior é a queda, do ponto de vista do ocidental, quanto maior é o adversário com mais força ele bate. É um facto
Outro facto é sobrelevar algumas destas capacidade técnicas e/ou misticas que tambem existem na nossa história militar Portuguesa, mas para quem esteve atento à semana das artes marciais no Discovery Channel salvo erro, pode observar num dos documentários em que usaram sensores de pressão que de facto o murro mais forte produzido sobre o corpo humano provinha dos lutadores de boxe e da mecânica que utilizavam para gerar a energia propagada pelo soco, pelo que parte dos argumentos da técnica japonesa capaz de feitos "milagrosos" cai por terra. Muitas vezes somos levados a subestimar as nossas capacidades e a nossa cultura, o joseverson sem duvida sabe mais disso do que eu, mas seria talvez interessante alguem referir o que aconteceu nas primeiras resfregas que houve entre samurai e guerreiros portugueses quando estes chegaram a tanegashima, local onde ainda hoje celebram a chegada dos portugueses. Também seria interessante lerem o go rin no sho e verificar o que Musashi diz sobre a origem do nome da famosa espada, katana, nome segundo ele dado pelos Portugueses. Outro aspecto interessante seria analisar o uso dos Sai, arma tradicionalmente conotada com o japão e fazer uma pesquisa sobre armaria portuguesa e as armas com que eles lutavam na mão esquerda, ao mesmo tempo que seguravam a espada com a direita. Advinharam pois é, a arma percussora do japonês Sai. Isto tudo para perguntar por vezes o que interessa um excesso de classicismo, quando algumas das coisas que nos querem vender, até por acaso foi para lá levado por nós. já Murakami se a memória não me falha experimentou no proprio corpo receber impactos de praticantes de karate, boxe e de pessoas que nada praticavam, era muito engraçada tmbem lerem as suas conclusões, de longe e segundo ele quem menos dor lhe causou foi o tsuki japonês. Existem mitos e lendas, eu pessoalmente adorava que algumas fossem verdade, sempre podia sonhar mais um pouco, mas efectivamente a biomecânica é um facto e desse ponto de vista o combate está muito mais desenvolvido, de momento, no Ocidente. Exemplos são imensos, nem vale a pena, penso eu enumera-los. Mas apesar de saber isso tudo, porque continuo eu a apreciar os sistemas orientais?
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war
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Post by war on Nov 2, 2006 0:47:03 GMT 1
ultrapassando a dicotomia ocidente oriente (debate esteril ) duas ou tres coisas. a força em quantidade é um limite k se atinge rapidamente mas o interessante aqui é k sujere um meio de melhorar a qualidade da força empregue numa projeçao (nao ker dizer k a mesma mecanica corporal nao se use por exemplo na luta apenas k la nao parecem insistir tanto nesse aspecto) e mais da uma experiencia facilmente realizavel por todos os k tenham um dominio do corpo suficiente pra mudar a articulaçao em k geram a força. nao vejo no texto nada k suponha um nao respeito das leis da biomecanica. em off-topic :como a bio mecanica é um assunto k me interessa mesmo se sou um leigo completo na materia se alguem tiver links ou referencias bibliograficas agradeço
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Post by dudiboerafude on Jul 20, 2019 18:01:46 GMT 1
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Post by ianacehad on Jul 20, 2019 20:08:30 GMT 1
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Post by maksimka on Aug 15, 2019 19:36:37 GMT 1
different styles of martial arts can be divided into external and internal, the differences of which are in the ratio of body training and work with consciousness. An example of an internal school is Taijiquan, an external one is a tough Qigong “Iron shirt”. Also, training methods are divided into internal (for example, meditation) and external (makivara)
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Post by farhad on Apr 4, 2020 19:52:27 GMT 1
Aikido is equally effective as a general strengthening and self-developing health system of exercises, as well as its applied part, which is a universal means of self-defense. Aikido practice is very useful for people of any age, regardless of physical data, is not religious in nature, equally accessible to everyone.
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