Post by lol on Aug 16, 2007 2:32:30 GMT 1
Utente das piscinas de Azinhaga queixa-se por assistir a cena de sexo dentro de água
Instalações não tinham livro de reclamações e a GNR não aceitou a queixa por não ter pessoal disponível.
Um utente das piscinas municipais da Azinhaga, concelho da Golegã, queixa-se de ter visto uma jovem a manipular o pénis de um rapaz até ao orgasmo dentro do tanque. Carlos Ferreira quis reclamar mas não havia livro de reclamações nas instalações. A GNR não recebeu também a queixa porque só estava um militar de serviço no posto da Golegã e a patrulha de ocorrências estava fora. O responsável pelas piscinas que estava no local diz que não viu nada e a câmara municipal ainda não abriu um inquérito para apurar o que se passou, dizendo que está à espera que a Guarda investigue a situação.
Carlos Ferreira, residente no Entroncamento, foi ter com a sua mulher, que estava a passar o dia nas piscinas, na tarde de sábado dia 14. Numa das últimas idas à água, por volta das 18h30, o utente diz que reparou numa criança a olhar fixamente para um casal de jovens que estava dentro do tanque. Foi então que reparou que a rapariga tinha a mão no órgão sexual do companheiro que chegou a ejacular. Na altura estavam vários menores no local. O queixoso saiu da piscina por estar “em causa a saúde pública”. E como, garante, não encontrou o director do equipamento dirigiu-se à recepção onde solicitou o livro de reclamações e explicou a situação. Depois dirigiu-se ao posto da GNR da Golegã para apresentar queixa.
O comando do grupo de Santarém da GNR confirma que a queixa não foi recebida no momento porque a patrulha estava numa ocorrência e que foi dito a Carlos Ferreira que podia esperar ou dirigir-se no dia seguinte ao posto. No domingo o queixoso voltou à GNR que voltou a não receber a queixa porque alegadamente era necessário primeiro falar com o comandante do posto, tendo Carlos Ferreira deixado os seus dados pessoais e contactos. Na sexta-feira, 20 de Julho, o utente das piscinas diz que lhe telefonaram do posto da Golegã a dizer que tem seis meses para apresentar queixa e que o pode fazer em qualquer posto. Carlos Ferreira disse a O MIRANTE que nos próximos dias vai formalizar a queixa no posto da GNR de Vila Nova da Barquinha, que fica mais próximo da sua residência.
O coordenador desportivo da Câmara da Golegã estava nas instalações na altura mas assegura que não deu por nada. Fernando Fernandes admite que o livro de reclamações não estava disponível, porque tinha sido levantado recentemente e andava dentro de uma viatura. Considera no entanto que o utente podia ter falado com o nadador salvador ou o vigilante.
A GNR confirma que apesar de não ter recebido formalmente a queixa foi uma patrulha às piscinas e verificou-se que o livro de reclamações não estava disponível. Quanto à alegada cena de exibição sexual num local público o comandante do grupo da GNR, tenente-coronel Vítor Lucas, salienta que a situação foi relatada ao único guarda que estava no posto na altura. O caso configura um crime de actos exibicionistas previsto no Artigo 171º do Código Penal: “quem importunar outra pessoa, praticando perante ela actos de carácter exibicionista, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias”. O procedimento criminal depende de queixa.
Instalações não tinham livro de reclamações e a GNR não aceitou a queixa por não ter pessoal disponível.
Um utente das piscinas municipais da Azinhaga, concelho da Golegã, queixa-se de ter visto uma jovem a manipular o pénis de um rapaz até ao orgasmo dentro do tanque. Carlos Ferreira quis reclamar mas não havia livro de reclamações nas instalações. A GNR não recebeu também a queixa porque só estava um militar de serviço no posto da Golegã e a patrulha de ocorrências estava fora. O responsável pelas piscinas que estava no local diz que não viu nada e a câmara municipal ainda não abriu um inquérito para apurar o que se passou, dizendo que está à espera que a Guarda investigue a situação.
Carlos Ferreira, residente no Entroncamento, foi ter com a sua mulher, que estava a passar o dia nas piscinas, na tarde de sábado dia 14. Numa das últimas idas à água, por volta das 18h30, o utente diz que reparou numa criança a olhar fixamente para um casal de jovens que estava dentro do tanque. Foi então que reparou que a rapariga tinha a mão no órgão sexual do companheiro que chegou a ejacular. Na altura estavam vários menores no local. O queixoso saiu da piscina por estar “em causa a saúde pública”. E como, garante, não encontrou o director do equipamento dirigiu-se à recepção onde solicitou o livro de reclamações e explicou a situação. Depois dirigiu-se ao posto da GNR da Golegã para apresentar queixa.
O comando do grupo de Santarém da GNR confirma que a queixa não foi recebida no momento porque a patrulha estava numa ocorrência e que foi dito a Carlos Ferreira que podia esperar ou dirigir-se no dia seguinte ao posto. No domingo o queixoso voltou à GNR que voltou a não receber a queixa porque alegadamente era necessário primeiro falar com o comandante do posto, tendo Carlos Ferreira deixado os seus dados pessoais e contactos. Na sexta-feira, 20 de Julho, o utente das piscinas diz que lhe telefonaram do posto da Golegã a dizer que tem seis meses para apresentar queixa e que o pode fazer em qualquer posto. Carlos Ferreira disse a O MIRANTE que nos próximos dias vai formalizar a queixa no posto da GNR de Vila Nova da Barquinha, que fica mais próximo da sua residência.
O coordenador desportivo da Câmara da Golegã estava nas instalações na altura mas assegura que não deu por nada. Fernando Fernandes admite que o livro de reclamações não estava disponível, porque tinha sido levantado recentemente e andava dentro de uma viatura. Considera no entanto que o utente podia ter falado com o nadador salvador ou o vigilante.
A GNR confirma que apesar de não ter recebido formalmente a queixa foi uma patrulha às piscinas e verificou-se que o livro de reclamações não estava disponível. Quanto à alegada cena de exibição sexual num local público o comandante do grupo da GNR, tenente-coronel Vítor Lucas, salienta que a situação foi relatada ao único guarda que estava no posto na altura. O caso configura um crime de actos exibicionistas previsto no Artigo 171º do Código Penal: “quem importunar outra pessoa, praticando perante ela actos de carácter exibicionista, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias”. O procedimento criminal depende de queixa.