Post by brasuca on Aug 1, 2005 12:04:39 GMT 1
Além de suas habilidades políticas, Mitsuyo Maeda, também era famoso no Japão por outra razão: ele havia sido um renomado campeão de Judô. Maeda, ou Conde Koma, como era conhecido no Japão, se ofereceu para ensinar o filho de Gastão a arte do Judô. Sendo assim, Maeda ensinou as técnicas do Judô a Carlos Gracie por 6 anos (dos 15 aos 21 anos), quando Maeda teve que retornar ao Japão. Com a ida de Maeda, Carlos Gracie começou a ensinar a seus irmãos Hélio, Jorge, Oswaldo e Gastão Júnior a arte que Maeda lhe havia ensinado. A evolução dos irmãos Gracie não foi limitada pela tradição e rígidas códigos que haviam no Japão. Livres desta limitação, os Gracies começaram a adaptar o Judô para lhes servir e ser mais prático. Em 1925, Carlos e seu irmão Hélio, que era 11 anos mais novo que Carlos, foram para o Rio de Janeiro, onde abriram uma academia de Jiu-Jitsu.
Com Carlos e o seu irmão Helio continuando a melhorar e aperfeiçoar sua arte em sua nova academia, Carlos desenvolveu um esquema de marketing brilhante para atrair a atenção à sua academia. Ele lançou o que era conhecido como o "Gracie Challenge". Como ele dizia, "tenho que fazer algo para chocar as pessoas". Ele lançou o "Gracie Challenge" através de um anuncio nos principais jornais do Rio de Janeiro. Este anuncio trazia uma foto de Carlos Gracie, informações de sua academia, e dizia: "se você quer um braço quebrado contate Carlos Gracie neste número", desafiando a outros lutadores. Estes desafios serviam para os Gracies promovessem sua luta, mostrando que podiam derrotar a qualquer adversário, não importando a arte-marcial que praticasse, em combates conhecidos como Vale-Tudo. Assim Carlos Gracie, seguido de seu irmão Hélio, mesmo sem saber, estava resgatando o Mixed Martial Arts, trazendo-o de volta ao cenário das lutas e combates no mundo ocidental. Estes combates de Vale-Tudo assemelhavam-se as lutas de Pankration da Grécia antiga, e além dos Gracies, participaram destes combates representantes de várias escolas de karate, boxeadores profissionais, campeões de capoeira, e vários outros que tentavam provar que eram melhores do que os Gracies.
Enquanto o desafio dos Gracies aos outros lutadores se espalhava pelo Rio, o público prestigiava cada vez mais estes combates. Como conseqüência, começaram a ser realizados em grandes estádios de futebol, onde multidões eram cada vez mais atraídas para assistir a estas lutas. Uma das primeiras destas lutas foi o desfio entre Hélio Gracie e o campeão Brasileiro Peso Leve de Boxe Antônio Portugal. Apesar de mais novo, menor e muito mais leve, Hélio venceu o combate em menos de 30 segundos, elevando-se ao status de herói nacional.
Quando as notícias destes combates se espalharam pelo Japão, os grandes campeões japoneses decidiram participar desta nova forma de luta contra os Gracies, para provar a eficiência de suas artes tradicionais japonesas. Campeões Japoneses começaram a chegar no Rio de Janeiro para desafiar Hélio Gracie, que apesar do corpo franzino, era famoso por derrotar lutadores muito mais pesados que ele. Hélio derrotou muitos lutadores japoneses (bem mais pesados) e numa e viajem aos EUA, derrotou o campeão mundial de Wrestling Freestyle peso pesado, o americano Fred Ebert. Hélio continuou defendendo o nome da família Gracie e sua arte-marcial, contra todo tipo de oponente, não importando seu peso ou a arte a qual representasse, estimando-se que tenha feito, de 1935 até 1951, algo em torno de 1000 combates, até que o filho de Carlos, Carlson Gracie e mais tarde os filhos do próprio Hélio, Rolls, Rickson e Rorion, o sucedessem e passassem a representar a tradição da família no "Gracie Challenge".
A nova modalidade de combate, o Vale-Tudo, tornou-se imensamente popular no Brasil, passando a ser um dos esportes mais popular, no que se referia a presença de público e audiência. Ligas e organizações foram sendo criadas e os eventos começaram a ocorrer com mais regularidade. As lutas apresentavam lutadores de jiu-jitsu, muay thai, kick-boxing, luta livre, wrestling boxe e vários outros estilos. Devido as seus resultados nestes eventos, o jiu-jitsu cresceu em popularidade no Brasil e os Gracies acabaram levando sua arte aos Estados Unidos.
Com Carlos e o seu irmão Helio continuando a melhorar e aperfeiçoar sua arte em sua nova academia, Carlos desenvolveu um esquema de marketing brilhante para atrair a atenção à sua academia. Ele lançou o que era conhecido como o "Gracie Challenge". Como ele dizia, "tenho que fazer algo para chocar as pessoas". Ele lançou o "Gracie Challenge" através de um anuncio nos principais jornais do Rio de Janeiro. Este anuncio trazia uma foto de Carlos Gracie, informações de sua academia, e dizia: "se você quer um braço quebrado contate Carlos Gracie neste número", desafiando a outros lutadores. Estes desafios serviam para os Gracies promovessem sua luta, mostrando que podiam derrotar a qualquer adversário, não importando a arte-marcial que praticasse, em combates conhecidos como Vale-Tudo. Assim Carlos Gracie, seguido de seu irmão Hélio, mesmo sem saber, estava resgatando o Mixed Martial Arts, trazendo-o de volta ao cenário das lutas e combates no mundo ocidental. Estes combates de Vale-Tudo assemelhavam-se as lutas de Pankration da Grécia antiga, e além dos Gracies, participaram destes combates representantes de várias escolas de karate, boxeadores profissionais, campeões de capoeira, e vários outros que tentavam provar que eram melhores do que os Gracies.
Enquanto o desafio dos Gracies aos outros lutadores se espalhava pelo Rio, o público prestigiava cada vez mais estes combates. Como conseqüência, começaram a ser realizados em grandes estádios de futebol, onde multidões eram cada vez mais atraídas para assistir a estas lutas. Uma das primeiras destas lutas foi o desfio entre Hélio Gracie e o campeão Brasileiro Peso Leve de Boxe Antônio Portugal. Apesar de mais novo, menor e muito mais leve, Hélio venceu o combate em menos de 30 segundos, elevando-se ao status de herói nacional.
Quando as notícias destes combates se espalharam pelo Japão, os grandes campeões japoneses decidiram participar desta nova forma de luta contra os Gracies, para provar a eficiência de suas artes tradicionais japonesas. Campeões Japoneses começaram a chegar no Rio de Janeiro para desafiar Hélio Gracie, que apesar do corpo franzino, era famoso por derrotar lutadores muito mais pesados que ele. Hélio derrotou muitos lutadores japoneses (bem mais pesados) e numa e viajem aos EUA, derrotou o campeão mundial de Wrestling Freestyle peso pesado, o americano Fred Ebert. Hélio continuou defendendo o nome da família Gracie e sua arte-marcial, contra todo tipo de oponente, não importando seu peso ou a arte a qual representasse, estimando-se que tenha feito, de 1935 até 1951, algo em torno de 1000 combates, até que o filho de Carlos, Carlson Gracie e mais tarde os filhos do próprio Hélio, Rolls, Rickson e Rorion, o sucedessem e passassem a representar a tradição da família no "Gracie Challenge".
A nova modalidade de combate, o Vale-Tudo, tornou-se imensamente popular no Brasil, passando a ser um dos esportes mais popular, no que se referia a presença de público e audiência. Ligas e organizações foram sendo criadas e os eventos começaram a ocorrer com mais regularidade. As lutas apresentavam lutadores de jiu-jitsu, muay thai, kick-boxing, luta livre, wrestling boxe e vários outros estilos. Devido as seus resultados nestes eventos, o jiu-jitsu cresceu em popularidade no Brasil e os Gracies acabaram levando sua arte aos Estados Unidos.